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23 de out. de 2011

FELIPE NETO LIDA BEM COM A CRÍTICA

Nos vídeos tal como nos blogs, a crítica é uma constante. E desse ponto de vista Felipe Neto tem sido incrivelmente bem sucedido pela forma como aborda as diversas críticas de que tem sido alvo. Com descontracção, brincadeira e também alguma dose de ironia, Felipe Neto vai mostrando aos seus concorrentes e inimigos que o caminho que percorre é mais importante do que críticas pessoais não contextualizadas. Saber aprender com a crítica e ao mesmo tempo crescer a partir dela é extremamente importante para o sucesso profissional de qualquer blogueiro e webmaster.




FELIPE NETO É VERDADEIRO E PRAGMÁTICO



Uma das coisas que mais admiramos no Felipe Neto é a sua capacidade de ser verdadeiro e pragmático. E é precisamente por ser tão pragmático e crítico acerca de alguns dos problemas da sociedade brasileira que Felipe Neto é hoje um caso raro de sucesso espontâneo.

Do que conseguimos aperceber-nos de alguns dos comentários dos seus assinantes e fãs, muitos deles gostam do Felipe precisamente por este ter a capacidade de dizer ao mundo aquilo que todos os outros gostariam de conseguir fazer e não o fazem por uma razão ou por outra. Esta frontalidade traz a Felipe Neto uma das coisas mais importantes da Internet: credibilidade, confiança e paixão.

O fato de os seus assinantes e fãs considerarem-no credível, inteligente nas abordagens, depositarem a sua confiança no trabalho do Felipe e viverem apaixonados pela forma como o autor crítica severamente todos aqueles que considera serem os problemas do Brasil, faz com que Felipe seja maioritariamente admirado.

FONTE:
http://www.escoladinheiro.com/2010/06/24/felipe-neto/

FELIPE NETO NÃO SE ESCONDE

Tal como infelizmente acontece com muitos blogueiros e webmasters por essa internet fora, Felipe Neto não se esconde pode detrás de um nickname, muito menos evita confrontos seja com quem for.
A sua identidade é o seu cartão de visita, e essa identidade depreende dois fatores muito importantes: imagem e nome. Felipe Neto é hoje reconhecido não só pela sua imagem enquanto homem e profissional, mas também pelo seu nome que resulta em mais de 3 milhões de resultados no Google.
Em pouco tempo, Felipe Neto será conhecido em todo o Brasil precisamente por aquilo que ele é, e não por um nickname fictício, ou uma imagem de marca aleatória.

REFERÊNCIAS:

A DISTINÇÃO DE FELIPE NETO

Felipe Neto é muito distinto!

Um dos bons benefícios de Felipe Neto é exatamente o fato de ser distinto. O seu estilo irreverente, descontraído, gozão, brincalhão e ao mesmo tempo incisivo e pragmático, fazem dele um indivíduo diferente. Seja escrevendo um artigo para o seu blog ou gravando um vídeo para o You Tube, Felipe Neto tem sempre consigo uma grande vantagens da Internet de hoje: identidade.
Eu sempre achei isso a maior desvantagem da internet, porque nunca sabemos quem está por trás, pode ser qualquer pessoa e tudo é muito falso, é onde entra Felipe Neto e a importância de ter uma identidade própria, uma imagem de marca. Compreende agora?


“Quero fazer com que as pessoas pensem” diz Felipe Neto

Lílian Stein


Estagiária de Jornalismo

São quase 30 milhões de visualizações no YouTube, 377 mil seguidores no Twitter e uma indicação ao prêmio de Webstar na próxima edição do VMB. Felipe Neto é um fenômeno. O carioca de 22 anos ganhou fama graças aos vídeos em que, a partir de monólogos, contesta outros fenômenos da atualidade – desde o cantor Fiuk e suas constantes declarações de amor às fãs até o romance irreal entre Bella e Edward, da série Crepúsculo.

Felipe Neto, que se define como blogueiro, escritor, ator e designer gráfico, criou a série “Não faz sentido” para falar de assuntos em pauta no momento. Sua irreverência o transformou em celebridade com rapidez digna da era da instantaneidade. Sua marra e arrogância conquistaram seguidores que viam em seus vídeos uma oportunidade de se mostrar contrários a tudo o que, hoje, é considerado “modinha”.

Justin Bieber, Fiuk, Crepúsculo, pessoas que escrevem errado. Todos já foram alvo do discurso de Felipe. Sua popularidade é prova de que, ao mesmo tempo em que grande parte se identifica com suas opiniões – que ele garante serem verdadeiras, ainda que os vídeos sejam interpretações –, muitos fãs de suas vítimas o veem como um charlatão/monstro. É o que pensa uma catarinense de 13 anos, em um vídeo que também se tornou hit da web.

O conteúdo dos vídeos de Felipe Neto é bastante simples. São declarações, muitas vezes infantis, facilmente compreendidas pelo publico que tem acesso ao material. Aproveitando temas do momento e criando com base em piadas prontas, ele fala o que todo mundo já sabe, mas precisa ouvir e, principalmente, compartilhar. Suas opiniões, ainda que despertem a ira de muitos, fazem todo o sentido.
O Portal3 conversou com o carioca. Confira:

Portal3: De onde surgiu a ideia de fazer vídeos que mostrassem a parte “sem sentido” de vários fenômenos da atualidade?

Felipe Neto: A ideia de fazer um programa pro Youtube surgiu da minha vontade de atuar e escrever somada ao meu desejo de criar um projeto interessante na internet. É a mistura de algumas das minhas paixões: a interpretação, a escrita e a web.

Portal3: Quais são as suas referências?

Felipe Neto: No cenário internacional: Johnny Depp, George Carlin e Jim Carrey. No cenário nacional: Rodrigo Santoro, Wagner Moura e Fernanda Montenegro.

Portal3: Em alguns de seus vídeos, é possível ver livros de Richard Dawkins (cientista britânico célebre pela sua defesa do ateísmo, em livros como Deus, um delírio). Você gosta do autor? Qual o motivo para que, especificamente, os títulos dele apareçam?

Felipe Neto: Sou um grande apreciador de todas as obras do Richard Dawkins, é um cara fenomenal com uma visão incrível do ser humano, mostrando que as razões de estarmos vivos e a alegria de viver podem estar presentes apenas em nós mesmos, sem a necessidade de interferência de algo exterior.

Portal3: Os vídeos têm resultado em retorno financeiro? Como?

Felipe Neto: Hoje em dia eu vivo dos vídeos e das consequências naturais da repercussão deles. Recebo por campanhas publicitárias e pelo programa de parceria do Google, que paga de acordo com a quantidade de cliques nos anúncios que aparecem nos vídeos.

Portal3: Ao mesmo tempo em que você nada contra a corrente e se mostra contrário a pensamentos de massa (como a adoração a Crepúsculo, por exemplo), você segue uma linha de pensamento que faz com que outra grande parte do público se identifique com seus vídeos. Considera-se um formador de opinião?

Felipe Neto: Tudo o que existente no universo causa alguma influência. Não gosto do termo “formador de opinião”, pois não quero formar a opinião de ninguém, quero apenas fazer com que as pessoas pensem. Sou uma influência, assim como tudo ao redor de todos os seres humanos.

Portal3: O que não faz sentido em Felipe Neto?

18 de out. de 2011

PORQUE FELIPE NETO É CONSIDERADO UM FENÔMENO?


¹Por @ValzinhaBarreto

Bom, todos já sabem da minha mania de enumerar qualidades, motivos e etc.. Pois é, com vocês 10 motivos que evidenciam o porquê de Felipe Neto ser considerado um fenômeno.

Para Felipe Neto a opinião crítica é um direito de todos, pra que hipocrisia?

Enquanto uns criticam nas entrelinhas, Felipe Neto critica abertamente.

3º Ele persuade as pessoas a refletir sobre assuntos que até então eram triviais e até imperceptíveis.

Com Felipe Neto não tem essa de escolher palavras, julgue como quiser, mas a forma de criticar dele é popularmente conhecida como “na lata”.

Felipe Neto é muito corajoso, pois tem coragem de exclamar na internet o que muitas pessoas racionais querem dizer.

Mesmo não sendo seu alvo, Felipe Neto abriu os olhos de muitas adolescentes cegas e pais mais cegos ainda, e isso o ajudou a se promover de uma forma verdadeira, não dizendo que ama os fãs, nem criando histórias que não existem.

Ele tornou público sua opinião, assim tornou-se muito conhecido por mostrar o outro lado da história, e se expondo com pensamentos que muitas pessoas têm igual, só não divulgaram, por isso é considerado um fenômeno.

Muitas pessoas se identificam com ele.É difícil para as adolescentes alienadas aceitarem isso, é difícil para os citados em seus vídeos aceitarem isso, mas é a mais pura verdade, (quer dizer ,baseado na verdade em que eu acredito).

Ele deixa de maneira clara que tem respeito pelos fãs e não precisa dizer que são lindas e nem que as ama, ele pede que votem no seu canal do You Tube, porque esse é seu trabalho se as pessoas gostaram votam, não pelo fato de que ele ama suas fãs ou que ele incentive. Com ele é sem meio termo gostou ou não é só votar, tanto faz.

10º Felipe Neto apenas tem um grande senso de oportunidade e argumentos que devem ser levados em conta.



(¹twitter da autora Valdineia Barreto)

O que é o programa "Até que faz sentido" com Felipe Neto no Multishow?


“Erros podem ser perdoados. Atitudes podem ser repensadas. Mas palavras nunca poderão ser esquecidas”


O Multishow teve uma ideia apropriada ao criar o programa “Até que faz sentido”, afinal Felipe Neto tem mesmo que continuar fazendo o que ele faz de melhor. Esse programa é a união do útil ao agradável.

O “Não Faz Sentido” já é bem conhecido, e trata-se de uma série de vídeos do Felipe Neto que faz muito sucesso no YouTube. Agora, o que todo mundo já está sabendo e se ainda não está o Até que Faz Sentido vai ao ar toda quarta, às 22h. 

Vale à pena conferir e ver que ele tem mesmo muito talento também na TV, com o Até que Faz Sentido, toda quarta-feira, no Multishow, você se diverte e acaba adquirindo seu ponto de vista sobre diversos assuntos.
Felipe levanta suas críticas sobre coisas que pra ele não fazem sentido, tá bom isso não é novidade, eu sei, mas o mais interessante, e é bem inovador.

 Felipe Neto vai às ruas procurar saber das pessoas o que elas pensam sobre o assunto. Não faltam debates carregados do humor ácido já conhecido que tornou ele no que é hoje, uma celebridade da web e que tem um blog de fã clube destinado a ele, esse que você está lendo.

Bom o fato é que é muito interessante em um dos episódios deste programa Felipe Neto fala sobre o moralismo presente na nossa sociedade. Fala também sobre o mercado de trabalho e as dificuldades enfrentadas principalmente pelos jovens, para entrar nesse mercado. 


Quem tem Sky levanta a mão?

14 de out. de 2011

Eu amo você inteiro

Por: @LoveFelipe_Neto


Eu gostaria de ser bem mais do que sou.

De ser mais que boa em alguma coisa.
Gostaria de ser a melhor em algo.
Só assim teria a sua atenção.
O mundo teria que arrumar um espaço para mim.
Está cada vez mais difícil se sobressair.
Eu queria ser alguém na vida.
Que você soubesse quem eu sou.
De ter a sua admiração ainda que por alguns segundos.
Eu te amo mais e mais e você nunca vai saber disso.
Você é meu tudo, e eu não sou nada.
Minha vida começou quando eu te vi.
Tudo que acontecera antes fora mero ensaio.
Eu queria poder te encontrar e te falar de mim.
Falar-te de tudo um pouco, queria te ouvir também.
Você é tudo que eu sempre eu quis.
Você é feito sob Medida para mim.
Eu amo o seu jeito, os seus olhos, a sua roupa.
Eu amo seu sorriso, seu andar.
Eu amo cada pedacinho do seu corpo.
Eu amo você inteiro e sempre vou te amar.


Autora: @LoveFelipe_Neto

11 de out. de 2011

20 peculiaridades do Felipe Neto que talvez você não saiba




Por Valdineia Barreto


Felipe Neto...

1.  Torce pelo Botafogo Futebol Clube


    2.  Gosta de requeijão.


3.  Acha que a beleza é uma coisa extremamente interpretativa.

        4. Gosta de se olhar no espelho e se sentir confortável, não bonito.

5. Só criou seu personagem “o cara do não faz sentido” na Internet para falar as coisas que eu pensava.

6. Ele não escolhe os assuntos que vai abordar nos vídeos do “Não faz sentido” não há um foco específico, é totalmente natural, sai do nada.


7. Ele lida com o assédio das garotas da melhor forma possível. 



8. Fez os vídeos para unir as duas paixões que ele tinha na vida a interpretação e a Internet.


9. Ele realmente não gosta das coisas que ele critica.

10. O que faz sentido na vida de Felipe Neto é o café.

11. O que faz sentido na vida de Felipe Neto é o cinema.

12. O que faz sentido na vida de Felipe Neto são os seriados.

13. O que faz sentido na vida de Felipe Neto é o palco.

14. O que faz sentido na vida de Felipe Neto são as palavras.

15.  Ele era uma criança engraçadinha



16. Felipe Neto é atencioso com as pessoas que gostam do seu trabalho, mesmo que sejam fã sem noção e que escrevem artigos como redação de 5ª série. (...ele já falou comigo no Twitter, agradeceu e deu Retweet).

17.  Para ele a fama é consequência, não é motivo.

18. O Felipe Neto do “Não Faz Sentido” é explosivo e intolerante de certa forma. Ele passa uma opinião de forma exagerada, cheia de palavrões e críticas fortes. O Felipe Neto da vida real é um cara totalmente simpático e carinhoso com as pessoas.

19. Quando o assunto é música ele gosta de rock, pop rock e experimental.

20. Felipe Neto já saiu com fãs, mas não é o tipo de cara que sai comendo todo mundo, ele é mais na dele e meio seletivo.


Será que esse artigo vai ter a parte II?

Felipe Neto é Felipe Neto na TV

Reportagem sobre o "nosso garoto" quando entrou na rede globo!



http://twitter.com/#!/felipeneto/media/slideshow?url=http%3A%2F%2Ftwitpic.com%2F3f1e8z

A consciência ambiental de Felipe Neto



Tá no twitter dele! Pode conferir! 




Os especialistas que têm se dedicado ao estudo dos temas ambientais distinguem diferentes correntes, orientações e ideologias ambientalistas, que muitas vezes se confundem. Uma maneira de entender estas diferentes correntes ou ideologias é pensar em uma linha ou contínuo que vai de um extremo que poderíamos chamar de "geocêntrico" a um outro que pode ser chamado de "antropocêntrico".

A corrente geocêntrica parte da idéia de que o homem deve se adaptar e integrar à natureza, e não a natureza ao homem. Nesta perspectiva, os sistemas ecológicos, formados por florestas, rios, mares e campos, assim como as espécies vegetais e animais, são frágeis e insubstituíveis, e estão ameaçados pelo crescimento da indústria, da tecnologia e da ocupação dos espaços pelos homens. 

 Os interesses das pessoas devem se subordinar à necessidade de preservação das espécies e dos ambientes naturais. Para isto, a sociedade deveria ser organizada para atender no máximo às necessidades das pessoas, e não a seus desejos. As tecnologias usadas na agricultura e na indústria deveriam ser as mais simples, fazendo uso intensivo de mão de obra, e poupando ao máximo o uso de recursos naturais, como a água e os minerais. O ambientalismo geocêntrico é uma forma extrema de ambientalismo, na medida em que exige, para se realizar, de uma profunda transformação na maneira pela qual as sociedades estão organizadas.


A visão oposta, também extrema, é a visão antropocêntrica, para a qual a natureza existe para servir ao homem, e não haveriam limites éticos ao uso de recursos naturais e à intervenção e transformação dos ambientes naturais para servir aos interesses humanos. Esta noção faz parte do pensamento moderno que surgiu com a revolução industrial no século XVIII, que supõe que os recursos da natureza seriam infinitos, e que a capacidade humana de encontrar soluções para seus problemas, necessidades e ambições, através da ciência, da tecnologia e pela organização de grandes sistemas administrativos e produtivos, seriam também ilimitados. 

O antropocentrismo é também uma visão extrema, na medida em que não coloca limites à ação de indivíduos ou firmas, vê com ceticismo todas as tentativas de proteger e regular o uso dos ambientes e dos recursos naturais, sem atentar para os evidentes problemas que a expansão descontrolada do uso dos recursos naturais vem criando. Na sua forma extrema, a visão antropocêntrica se opõe às tentativas de governos e organizações internacionais de limitar a ação de indivíduos e firmas como contrárias ao progresso, e acredita na capacidade dos mercados de irem corrigindo, por si mesmos, os desajustes gerados pela espoliação dos ambientes e dos recursos naturais.


É entre estes dois extremos que surge o que se denomina, hoje, de "desenvolvimento sustentável". Este termo foi consagrado, e passou a ser adotado por instituições internacionais, governos e organizações comunitárias em todo o mundo, a partir do já famoso relatório de 1987 da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento denominado "Our Common Future", Nosso Futuro Comum, que ficou conhecido como o "Relatório Brundtland", o nome de sua presidente. A perspectiva do desenvolvimento sustentável é uma perspectiva claramente antropocêntrica, no sentido de que seus documentos expressam a preocupação com o futuro das pessoas, e não com a natureza enquanto tal. 

No entanto, ao contrário das formas extremas do modernismo, o desenvolvimento sustentável supõe que a natureza tem limites, que o progresso humano não pode continuar de forma ilimitada e incontrolável, e que deve haver uma responsabilidade coletiva pelo uso dos recursos naturais. O valor fundamental expresso pelo Relatório Brundtland não é o primado da natureza, nem o primado da liberdade individual, mas a responsabilidade inter-generacional: a idéia de que é necessário atender às necessidades do presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de atender a suas próprias necessidades.


Tanto quanto as demais perspectivas, o desenvolvimento sustentável é uma ideologia, um valor, uma ética. Sua vantagem sobre as outras perspectivas é que busca incorporar os conhecimentos que vêm se acumulando nos últimos anos sobre os problemas ambientais trazidos pelo progresso descontrolado, e busca encontrar um espaço para o atendimento das necessidades humanas que seja compatível com o equacionamento destes problemas. 

 Este espaço deve ser conquistado tomando em consideração dois elementos essenciais: as necessidades das pessoas, que incluem o direito a uma vida digna, mas não os abusos do consumismo descontrolado; e a idéia de limites ao que é possível fazer com os recursos naturais e ambientais disponíveis. Estas noções definem uma atitude, uma preocupação, que não trazem em si a solução dos problemas. Quais são as necessidades a ser atendidas, como limitar o consumo excessivo sem paralizar a economia e criar desemprego, quais os verdadeiros limites no uso dos recursos naturais, qual a capacidade da natureza de se regenerar, qual a capacidade das pessoas e das sociedades de se adaptar a novas condições ambientais e ao uso de novos produtos, tudo isto é matéria de pesquisa, discussão e experimentos.


Existem pelo menos duas versões do desenvolvimento sustentável. Uma é mais pragmática e menos radical, que procura não se antecipar aos problemas, e tratar de resolvê-los um a um, na crença, típica do modernismo, na grande capacidade das pessoas e sociedades em encontrar soluções para os problemas que vão surgindo; enquanto a outra é mais radical, teme mais pelas consequência catastróficas do desenvolvimento controlado, desconfia dos poderes da iniciativa individual e da tecnologia para resolver os problemas que já surgem no horizonte, e propõe ações preventivas muito mais fortes e decisivas.


As diferentes perspectivas sobre a questão ambiental e o desenvolvimento sustentável estão permeadas por uma outra questão, que é a do papel dos governos e das organizações da sociedade para levar à frente políticas ambientalmente corretas e adequadas. Existem os que defendem a necessidade de grandes sistemas de poder e estruturas complexas de planejamento dentro dos países como internacionalmente; outros acreditam muito mais na força das organizações comunitárias e do poder local; outros, finalmente, colocam suas esperanças na criatividade e eficiência da iniciativa privada. 

A relação entre estas perspectivas políticas e os valores ambientais não são óbvias, e afetam questões como a natureza do regime democrático e o funcionamento de sistemas federativos como o brasileiro: em nome de uma perspectiva geocêntrica, há quem defenda o fortalecimento do poder dos governos centrais e a criação de sistemas internacionais com grande capacidade de controle e intervenção, enquanto que outros defendem a descentralização política e a ação comunitária.


Todas estas perspectivas são, em maior ou menor grau, combinações de conhecimentos, avaliações e valores que as pessoas possuem a respeito da natureza, da vida humana e da sociedade. Quanto mais conheçamos a respeito do que vem ocorrendo na natureza e na sociedade, mais teremos condições de levar à frente e fortalecer nossos valores. 

Existe hoje um grande esforço de conhecer melhor o sentido ambiental da atividade humana, inclusive por parte de agências governamentais internacionais e nacionais, como o IBGE, que precisa ser aperfeiçoado e ampliado.O nosso papel, na educação ambiental, não deve e nem pode se limitar à difusão retórica de nossos valores. Além de dar o exemplo, temos que mostrar aos estudantes as diferentes alternativas e visões sobre o tema ambiental, e sobretudo transmitir conhecimentos que possam aumentar sua capacidade de entendender e avaliar os possíveis sentidos e alcances das diferentes opções.



Nota:


1. Esta análise é feita na introdução ao livro The Politics of Sustainable Development, Theory, policy and practice in the European Union (Londres e New York, Routledge, 1997), editado or Suzan Baker, Maria Kousis, Dick Richardson e Stepeh Young.


2. Veja a respeito Ismail Serageldin, Sustainability and the Wealth of Nations: First Steps in an Ongoing Journey. World Bank, Environmentally Sustainable Development Studies and Monographs Series Nº 5 7/01/96 < 

Disponível em: http://www.schwartzman.org.br/simon/ambiente.htm


by.

Valzinha.

Felipe Neto se preocupa com o futuro

Esse é o Depp. Cachorro do Felipe Neto que ele treina para caçar zumbis!

Foto: Depp, cachorro do Felipe Neto

Somente uma pessoa muito preocupada com o futuro se preocupa com uma infestação de zumbis no Brasil.

Foto: Depp, cachorro do Felipe Neto


Esse de cima é o Depp

E esse de baixo é o Jonny


Jonny Depp! Ficou claro??

Felipe Neto é carinhoso e posso provar!

Essa imagem fala por si

E eu lá sou mulher de dá ponto sem nó?
Carece de fontes?
Então vai lá no twitter dele e veja com seus próprios olhos!

10 de out. de 2011

Expressões engraçadas de personagens feitas por Felipe Neto

Bella Swan



Edward Cullen
Melhor que o original!


Não aguentei e postei!

PC SIQUEIRA:


by.

A porta de Felipe Neto para o mundo: sua opinião



Um belo dia, um jovem carioca no auge dos seus 14 anos de pura rebeldia, resolve “fugir de casa”. Resolveu mudar e ir atrás das suas vontades. Fugiu e resolveu tentar uma ajuda no Projac pedindo emprego, mas não obteve sucesso e voltou pra casa algumas horas depois. Felipe Neto, o fujão, acabou descobrindo a melhor porta para o sucesso, sua opinião.

  Foto: Felipe Neto no Jô.

Felipe Neto nasceu no Rio de Janeiro no dia 21 de janeiro de 1988. Com seus poucos e sábios 23 anos, Felipe já possui uma legião de fãs e críticos. Felipe, em meio a tantas coisas no país, resolveu não somente falar sobre elas, mas divulgar sua opinião. O ator começou a postar vídeos na rede YouTube abordando temas polêmicos e muitas vezes não comentados em público.

Ao contrário do que falam, Felipe Neto não ofende o caráter dos integrantes de bandas coloridas, dos atores de Crepúsculo e nem pessoas que não possuíram um bom estudo. Felipe retrata o modo com que tais assuntos são trabalhados para serem expostos na mídia e o modo com que isso faz sucesso. Seus vídeos nada mais são do que sua opinião, o que é simplesmente normal, não tendo motivos para tamanho alarde sobre os assuntos abordados por Felipe.


Twitter Felipe Neto

É o site de relacionamento perfeito para Felipe Neto. De personalidade forte e sempre com vontade de expressar suas opiniões, o Twitter permite com que tudo seja dito. Com isso, as críticas e fúrias alheias acontecem de modo simultâneo para Felipe.

Vale lembrar que, Felipe Neto possui mais de um milhão de seguidores e figura entre a lista dos brasileiros mais populares do Twitter.

Wise Up - Felipe Neto                                                                                                                               Garoto Propaganda

Além de trabalhar com diversos anunciantes em seu Twitter, há alguns meses, Felipe Neto foi convidado para estrelar a campanha de uma escola de Idiomas, a Wise Up. Juntamente com o Fiuk,  Felipe Neto foi o garoto Propaganda da Wise Up, em uma campanha que foi veiculada em toda a rede nacional. A campanha foi um sucesso e, bombou na internet!

Vídeos

Canal Oficial no Youtube: www.youtube.com/user/felipeneto

Em seus vídeos, Felipe Neto descreve as verdadeiras modinhas e problemas sociais e econômicos vividos todos os dias. Diferente do que dizem, Felipe não aborda só temas populares, afinal, ele faz tanto sucesso quanto as próprias bandas coloridas ou o filme Crepúsculo. Portanto, Felipe apenas mostra uma opinião que não é só dele. Muitos pensam igual Felipe, mas a decisão de divulgar isso parte de cada um.

O seu primeiro vídeo fala sobre a moda de usar roupas coloridas e todo o resto que caracteriza o estilo. Outros assuntos abordados são modos errados de escrita, carnaval e micareta, impostos elevados, entre outros assuntos.

Felipe Neto na Globo!

Felipe Neto - Sempre Tops


Enfim, Felipe conseguiu o emprego que pediu aos 14 anos na porta do Projac, mas ainda é pouco. Acredito que ele mereça um programa se humor só dele e não apenas um quadro. ele colabora com programas esportivos da Rede Globo. Felipe Neto atua juntamente com Fábio Nunes, outro ator de teatro excelente, além de bom músico. Os quadros ocorrem no “Esporte Espetacular” e “Globo Esporte” todo domingo.

Além do sucesso como vlogueiro e de sua contratação na Rede Globo, Felipe também faz parte da websérie “A mulher robô”, divulgado e produzido pelo site Jacaré Banguela, de Rodrigo Fernandes. A websérie conta com a participação da atriz Renata Del Bianco, que fez o papel de Vivi na novela Chiquititas do SBT e de Felipe Neto, que faz o papel de seu namorado. 

Felipe Neto em Debate na MTV

No vídeo abaixo, o ator aparece debatendo sobre diversos assuntos na MTV.



REFERÊNCIAS:
Postagem adaptada por Valdineia Barreto do site:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mLYf2kCHhoc

8 de out. de 2011

Entrevista com Felipe Neto: Pai, estou meio famoso, diz.



A fama e a rua


G: Quando você notou que a sua fama estava saindo da web e indo para a vida real?
F: Foi quando fui fazer um evento jovem em São Paulo. Eu achava que iam ter 400 ou 500 pessoas. Estava atrás do palco e não estava vendo nada, aí o cara anunciou: “E agora, com vocês, Felipe Neto!”. E foi uma coisa que não tenho como explicar. Eu tremi. Na hora em que entrei no palco, tinham 2 mil pessoas berrando muito alto. Eu estava com a minha assessora e com a minha empresária e as duas estavam [chocadas]: “O que acabou de acontecer? O que foi isso?”.
G: Mas você consegue ter uma vida pessoal hoje em dia?
F: Sair na rua é um pouco complicado por que o tempo todo me reconhecem e vêm falar [comigo]. Mudou muita coisa, óbvio, mas eu não deixo isso me afetar em qualquer sentido. De uns cinco meses para cá isso vem acontecendo e, se parar de acontecer, não vai ser nenhum problema. Eu me mantive fazendo as mesmas coisas, saindo com os mesmos amigos, nos mesmos lugares… A diferença agora é que eu trabalho muito. Ultimamente tenho pouca [vida pessoal], porque estou gravando muito. Em novembro, todos os finais de semana estarei gravando. Já sei que vou ficar, provavelmente, um mês sem fazer sexo.
G: Então chega a existir assédio nas ruas?
F: Bastante. Hoje aconteceu um caso inusitado. Eu estava atravessando uma avenida movimentada de Ipanema. Um táxi passou, cantou pneu, o passageiro abriu a porta e disse: “Felipe Neto, cara, você tem que tirar uma foto comigo!”. Aí eu: “A gente tá no meio da rua, a gente vai ser atropelado!” e
ele disse: “Eu te sigo”. Atravessei a rua, o cara veio atrás e eu tirei a foto. Foi engraçado.
Ontem, também atravessando a rua, veio uma pessoa da puta que pariu e berrou meu nome. Aí eu parei, virei e quase fui atropelado, porque estava no meio da rua. Eu até tuitei: “por favor, não gritem meu nome no meio da rua, vocês vão me matar”.
G: Você se assusta de verdade com as pessoas gritando seu nome?
F: Se a pessoa berrar meu nome eu me assusto, né! Eu tenho que olhar, vai que a pessoa está atrás [de mim, berrando] “Felipe Netoooo”, correndo com uma faca na mão. De repente é um fã de uma banda colorida. Mas eu trato com naturalidade virem falar comigo, tirar foto, pedirem autógrafo e tal. Eu não faço meu trabalho para ficar famoso, isso nunca foi meu objetivo. A fama é uma consequência: é uma coisa que acontece e que a gente tem que saber lidar.

O personagem, as mudanças e a responsabilidade

G: Como ficou a vida fora das câmeras? Dá para ter uma vida online fora do “Felipe Neto do ‘Não Faz Sentido’”?
F: O Felipe Neto do “Não Faz Sentido” não existe. O texto é meu, as opiniões dadas ali são inteiramente refletidas mesmo no que eu penso, mas aquele personagem (eu falo ‘personagem’ porque é um termo mais fácil, mas ele é um alter-ego. Mas as pessoas não entendem o que é um alter-ego – não entendem nem o significa banana, lógico que não vão entender o que é um alter-ego) reflete as minhas opiniões de uma forma interpretada. É criado: tem um roteiro e agora tem diretor. O Felipe Neto do “Não Faz Sentido” não existe na vida real; eu não me relaciono daquela forma com ninguém.
O aspecto negativo é ter que ter um comportamento delineado na hora de responder alguma coisa na mídia… Ter que ter uma finesse, não poder parecer muito inteligente. Se você dá uma resposta inteligente para o jornalista, meio filosófica, te zoam na matéria. Ironizam, como se você fosse culpado por isso. O discurso da falsa humildade é algo que me irrita muito. Mas a gente tem que abrir concessão. Se quiser trabalhar no meio tem que jogar o jogo – não se vender, mas ao mesmo tempo não pagar de rebelde sem causa.
G: Como você se sentiu quando se deu conta de que as pessoas estavam se preocupando tanto com o que você falava?
F: No início eu comecei a surtar de ansiedade e preocupação. No começo eu podia falar qualquer merda que só 500 pessoas iam ver, e agora serão 1,5 milhão ou 2 milhões de pessoas. Tenho que levar em consideração principalmente a idade da galera para quem eu falo. A faixa de 12 a 18 anos, que é o maior público, ainda tem muita coisa em formação. Por exemplo, se eu fizesse um comentário racista, coisa que eu jamais faria, imagina a merda que ia dar?
G: No chat [que aconteceu durante a realização da entrevista], perguntaram qual foi o lugar mais legal que você conheceu por causa da fama?
F: Quando eu tinha 14 anos, fugi de casa e fui para a porta do Projac pedir emprego. Agora, com 22 anos, eu fui convidado para conhecer o Projac, assistir a uma gravação do “Junto e Misturado” e opinar. Eu achei isso muito legal.
G: Tem aquela coisa de famoso de Big Brother ser mal visto pelos outros famosos. E famoso de internet, é bem recebido pelos demais?
F: Eu estou sendo. Acho que é porque antes de saberem que eu sou famoso, as pessoas acabam assistindo [aos vídeos]. Então várias pessoas do meio, mesmo artistas até consagrados, me tratam muito bem. O Arnaldo Jabor e o William Bonner foram pessoas maravilhosas que conheci e me trataram muito bem, foram conversar comigo – porque eu não tenho coragem de conversar com essas pessoas. O William Bonner invadiu uma reunião para conversar comigo. Isso é surreal: eu entrar num camarim, a Fátima Bernardes estar do meu lado e falar comigo como se eu fosse um brother dela. Eu sou muito pequenininho para estar do lado dessas pessoas, sabe?

Trajetória na internet

G: Antes de ter os seus vídeos, você tinha um site. Quando que você começou a pensar em internet como um negócio?
N: Foi quando resolvi ser designer gráfico. Comecei a atuar quando tinha 12 anos no teatro, mas essa área é muito arriscada e eu tinha medo. Com 15 anos resolvi fazer sites. Fiz um cursinho básico de Flash e comecei a fazer uma porrada de sites, montei uma espécie de estúdio, o Inove Studio, com um amigo. Depois montei a IsFree, que acabou se tornando um portal muito famoso de downloads de seriado. Nos quatro anos [de IsFree] eu aprendi muita coisa. E eu continuava atuando paralelamente. A IsFree fechou por questões internas: era muito caro manter o site. E aí, depois fiz o Controle Remoto, escrevendo e publicando meus textos. Foram 2 anos e meio, até que eu decidi começar os vídeos. Paralelamente a toda essa minha vida online, eu continuava atuando, com esse desejo da minha vida ser em função da minha interpretação, dos meus textos, das coisas que eu sentia paixão em fazer.
G: Você disse que não fez essas coisas pensando em sucesso, mas você falou também que seus primeiros quatro ou cinco vídeos não tiveram nenhuma repercussão. Teve o apoio de alguém ou você pensou em alguma coisa para que seus vídeos tivessem mais acessos?
F: Eu tinha vários amigos blogueiros, mas não pedi para ninguém postar meus vídeos. Quando eu comecei, quis que os vídeos crescessem sozinhos, se fosse para crescerem. Não queria criar uma falsa audiência. O vídeo “Não Faz Sentido – Gente Colorida” foi o primeiro a bombar, e quando atingiu 30 mil visualizações eu falei “Meu Deus, que coisa incrível!”. Aí o Não Salvo publicou.
G: E isso foi naturalmente, as pessoas procuraram no Youtube e caíram no blog? Como foi?
F: Acho que as pessoas começaram a passar umas para as outras nas comunidades e colocar nos favoritos do Orkut. Aí o “Não Salvo” publicou e atingiu todo o público do site, que é gigantesco.
G: Na época do blog, você já era conhecido e também era razoavelmente polêmico. Nessa época, existiu um desentendimento com o Ronald Rios [blogueiro, videologger e VJ da MTV - a discussão, via Twitter e blogs, aconteceu porque Ronald tirou sarro de um texto em que Felipe se definia como um "estudioso das vertentes da vida". As postagens sobre isso já foram apagadas de ambos os blogs ], quem você foi encontrar depois quando se tornou videologger. As polêmicas que você lidou como blogueiro te ajudaram a lidar com a repercussão que veio agora, com as pessoas interagindo e com um monte de gente te criticando?F: As coisas aconteceram no ritmo que deveriam ter acontecido. Acho que, se os vídeos tivessem explodido quando eu tinha 20 ou 19 anos, eu não teria estabilidade emocional para lidar com eles. Nos últimos três anos eu amadureci muito – emocionalmente – para saber lidar com críticas, frustrações e eataques pessoais. Foi isso que aconteceu naquele caso do Ronald Rios que, na verdade, foi uma grande bobagem. Ele leu uma descrição minha que eu tinha escrito quando eu ainda era muito imaturo, tinha 18 anos, e sacaneou. E eu respondi, coisa que eu jamais faria hoje, e aí deu aquela confusão. Mas isso foi
resolvido, a gente é brother.

O pós-fama e a profissionalização

G: Você mesmo grava seus vídeos?F: Sempre foi, mas agora eu tenho diretor: é o diretor dos“Anões em Chamas”, que agora vai vir gravar comigo todos os vídeos do “Não Faz Sentido”. Ele vai vir com a câmera dele, que é foda, e me ajudar no posicionamento: “faz desse lado que fica melhor”. Só isso. Não vai mudar o conteúdo, nem o texto, nem a pegada, só
vai melhorar a qualidade técnica do vídeo.
G: Você tem uma agência que é a DNA, que cuida de você e de alguns famosos por aí. A agência te dá orientação de como você deve agir? Até que ponto eles interferem na sua vida e também no conteúdo dos vídeos?
F: A agência não interfere no conteúdo dos vídeos, as agentes confiam muito em mim. Elas são um guia de carreira: ligam para me guiar, para saber o que está acontecendo. Mais ainda, elas negociam com o cliente. Toda a questão burocrática é com elas, e eu só penso em criar, atuar e escrever. E a gente faz treinamento para lidar com jornalistas, exatamente por que tem que saber lidar. Se não souber lidar dança.

Polêmicas e críticas

G: Agora uma pergunta que todo mundo faz – e que não param de fazer no chat: o que você acha de pessoas que se promovem na mídia esculachando os outros?
F: Ó meu Deus. É uma pergunta tão boa, tão intelectual… (ironiza) Em nenhum momento eu quis me promover na mídia.
G: É, mas você se promoveu, deu certo e você não parou de falar mal por causa disso.
F: Eu tenho vinte e três vídeos do “Não Faz Sentido” e em quatro eu falo mal de celebridades. Isso não chega a ser 20%. Eu falo mal do Justin Bieber, do “Vida de Garoto”, do “Crepúsculo” e das bandas coloridas.
G: E tem o do Fiuk…
F: Mas eu não falo mal do Fiuk, eu falo mal do comportamento. Em nenhum momento eu cito o nome do Fiuk e não faço nenhum ataque pessoal a ele. Na mesma crítica cabe o Luan Santana, que tem o mesmo comportamento que o Fiuk em relação aos fãs.
Além disso, os vídeos que não são de ataque às celebridades tem a mesma quantidade de visualizações (sem contar o do “Crepúsculo”, que foi um fenômeno). As pessoas criaram essa falsa imagem de que eu só critico artistas, o que é uma mentira. Eu tenho vídeo criticando inúmeros assuntos: gente que escreve errado,
playboy que dá barraco em balada, política, pressa…
E qual é o problema de crescer criticando alguém? As pessoas dizem que a gente não pode questionar, não pode criticar. Dizem que qualquer crítica é porque você quer aparecer na mídia. Então o Jabor só quer crescer na mídia! Existe um “gesso cerebral” aqui no Brasil. Você não pode criticar, porque as pessoas vão
dizer que você está querendo aparecer. Eu fico puto de ver as pessoas paradas, congeladas, por acharem que falar alguma coisa é errado. Eu sempre fui a favor de questionar tudo.
G: Você acha que esse reconhecimento é só da internet ou já é consequência de você estar aparecendo nos meios tradicionais?
F: Não sei. Mas depois que eu fui no Programa do Jô, muita gente bem mais velha veio falar comigo por e-mail, dizendo que tinha me visto no programa e tinha adorado. O bom do “Não Faz Sentido” é isso: ele agrada dos 12 aos 25. Aquela fase dos 25 aos 35 é a que o cara não admite [gostar dos vídeos], porque ele é muito inteligente e, para ele, um cara mais novo não pode fazer um trabalho inteligente, maduro. Então ele fica meio que puto e fala assim: “você assiste esse moleque que fala um monte de merda na internet?”.
G: Você acha que é isso mesmo?
F: Ah, acontece muito isso. Porque aí dos 35 para cima o reconhecimento é quase completo. É muito difícil ver um cara mais velho me criticando. Quem faz as críticas é sempre o pessoal dessa faixa de idade.
G: Como você distingue uma crítica infundada de uma crítica que é verdadeira?
F: Uma crítica infundada é “cala a boca seu lixo, você não sabe o que está falando!” e eu não dou o menor valor. A crítica bem fundamentada é a crítica em que o cara coloca argumentos para tentar rebater o que eu estou falando. E aí, se for o caso, eu converso com a pessoa. Mas o problema é o cara que usa argumentos para rebater e não sabe que do que está falando. Eles [os críticos] têm essa mania de “vou fazer uma crítica inteligente”, e aí escrevem um monte de argumentos de criança de oito anos . Eu nem respondo, não fico dando ibope para isso.
G: Você já assistiu a alguma crítica sobre seus vídeos que mudou alguma atitude sua?
F: Nenhuma. Cara, tem as coisas em que eu acredito. Pode acontecer de, em uma discussão, eu mudar de opinião, e eu não vou ter vergonha nenhuma disso.
Algumas opiniões minhas foram balançadas – por exemplo, quando você conhece pessoalmente um artista que você criticava. Isso aconteceu com a Preta Gil. Eu tinha muitas críticas a ela e às fãs dela, principalmente, aí eu a conheci pessoalmente, e ela é uma pessoa fantástica! Eu acho o trabalho artístico delacriticável, mas, como ser humano, ela é uma pessoa muito boa. Aí eu fico me questionando sobre isso: até quando eu posso permitir que essas posições influenciem na minha crítica. Não posso perder a essência da crítica me baseando no ser humano. A crítica deve ser sempre ao comportamento, mas ela deve ter
um limite. Não pode ultrapassar, chamar a Preta Gil de gorda babaca.
G: Mas muita gente fala que seus vídeos fazem uma crítica rasa…
F: Essas eu não levo muito em consideração, porque eu sei o quanto estudo para fazer um vídeo. Tem muita coisa rasa, mas são rasas para quem fala: “eu sou um mega intelectual, eu sei tudo que ele está falando, logo eu não posso gostar, porque ele não está falando nenhuma novidade.” Isso não é crítica, é babaquice. Não é novidade para esse cara, mas é novidade para muita gente. Esse lance da ‘crítica rasa’ não passa de um pseudo-intelectualismo besta.
G: Mas você poderia ir mais fundo nesses críticas?
F: Aí querem que eu escreva um livro de sociologia. Aonde eu tenho um vídeo de 6 ou 7 minutos, eu faça uma análise sociológica/antropológica/filosófica do assunto em que eu cite autores, pegue citações de jornais… pô? O cara tá querendo o que? Ele está vendo um vídeo de entretenimento no Youtube! Tão achando que eu quero ser o grande filósofo do mundo… eu não quero. Eu faço porque eu gosto e pra fazer a galera se divertir vendo.

Os vídeos como profissão

G: Como sua renda progrediu de designer para cá?
F: Eu não estou rico, longe disso. Mas já consigo investir no meu trabalho: comprar um iMac, um equipamento bacana… E espero que as coisas se mantenham nesse ritmo, porque eu quero sair de casa, comprar um apartamento.
G: E isso tudo dá mesmo dinheiro?
F: O dinheiro e a fama são consequência, e as duas coisas andam entrelaçadas. Agora, se for para ficar um ano sem aparecer em lugar nenhum, mas fazendo o que eu amo e conseguindo me manter, eu estarei feliz. Não é essa a questão: eu não faço [vídeos] para ser famoso, não faço para ganhar dinheiro. Eu faço porque são coisas em que eu acredito e que amo fazer.
G: E você largaria isso para fazer alguma coisa em que você acreditaria mais?
F: Não, porque não tem nada que eu ame mais do que atuar e escrever. A internet abriu uma janela para mim, mas eu vou explorar outros caminhos. O “Não Faz Sentido” não vai acabar, mas eu vou procurar outros meios. Trabalhar em outros lugares, fazendo coisas que eu gosto. E aí entra televisão, teatro e cinema basicamente.
G: Como você faz para essa sua fama se converter em dinheiro? De que formas você ganha dinheiro hoje?
F: Tem anúncios nos vídeos – alguns imperceptíveis, outros perceptíveis.
G: Quais são os imperceptíveis?
F: Não vou falar (ri). Tem uns (anúncios) no twitter; eu recebo cachê para ir em eventos, que é a parte que eu não curto muito fazer, tipo ir em festas…
G: Tipo 15 anos?
F: Não, 15 anos não, é muito bagaceira. Mas por exemplo, uma grande festa em São Paulo: eles chamam, eu faço a presença no camarote e eles usam isso para divulgar a festa. É uma grande besteira, eu tenho noção, mas eu tenho origem humilde. Preciso de grana, tenho que batalhar para poder me sustentar, tenho que tentar crescer financeiramente. Tem outras coisas também: por exemplo, vai ter um evento do Spoleto em que eu vou descer de rapel um prédio. Vai ser legal.
E também tem a questão do próprio Youtube. Tem um anúncio embaixo do vídeo. Quando clicam, eu ganho alguns centavos de dólar. Como são milhões de visualizações dá uma grana considerável.
G: E hoje você ganha dinheiro com a sua loja também?
F: Ganho. Ela tem três modelos de camiseta e, em breve, vão sair mais quatro modelos de camiseta e mais quatro de caneca.
G: Essa grana que você está ganhando com web é equiparável com a que você ganharia em televisão?
F: Não, a web paga melhor que a TV. A televisão não foi feita para pagar muito para um artista. O artista da TV ganha a repercussão e, com ela, faz propaganda.
Família
G: O que seus pais pensam sobre seus vídeos? Eles te apoiam? Você e sua família estavam preparados para tudo isso? Afetou alguma coisa na vida na vida dos seus pais?
F: O meu pai é terapeuta e a minha mãe é pedagoga, ou seja, os dois lidam com psicanálise. A minha mãe acompanhou desde o início; meu pai não, porque não mora comigo. A gente se falava todos os dias, mas ele não acompanha internet e eu tive que ter uma conversa muito esquisita com o meu pai. Eu falei: “pai, preciso te contar uma coisa que já está acontecendo há algum tempo e você não faz a mínima ideia: eu tô meio famoso”. Foi assim, eu não tinha como explicar, porque ele não sabe nada de internet. E hoje em dia ele vê os vídeos e se amarra. Por ser psicólogo, ele dá pitaco: eu mostro os textos e ele mostra o que poderia ser interpretado de uma outra forma. Acho que o que mais influencia é no orgulho que minha mãe sente de eu sair no jornal.
Projetos atuais e futuros
G: Você pensa em fazer outros personagens para a web?
F: Eu queria fazer vários personagens para a web, mas eu não tenho tempo de elaborar.
G: Tem alguma coisa que você queria fazer e ainda não conseguiu?
F: Um monte. Isso aqui não é nada ainda. Tenho muitos objetivos, tenho que trabalhar muitos anos para conseguir conquistá-los. Meu grande desejo é entrar no cinema. Quero voltar para o teatro também… são realizações de cunho íntimo.
G: Em televisão você trabalharia como apresentador ou como ator? Já te ofereceram algum papel na TV depois dessa exposição na internet?
F: Como apresentador não, mas nunca se sabe o dia de amanhã. Eu tô com um projeto de um canal de TV paga e existe um outro projeto para televisão também, mas eu não posso falar em nenhuma hipótese. Tenho passado muito pouco tempo em casa.
G: Perguntaram no chat se você não vai entrar em uma novela…
F: Não. Os projetos na TV serão próprios.
G: Você já fez alguma coisa de publicidade fora de web?
F: Não, mas estou fechando. Não posso entrar em detalhes.
G: Se hoje tudo isso acabasse, ninguém mais se interessasse pelos seus vídeos, o que seria da sua vida?
F: Eu ficaria preocupado financeiramente, e só. Eu teria que fazer alguma outra coisa para poder me sustentar. Ia continuar fazendo os vídeos, mesmo que para 20 pessoas, porque é o que eu quero fazer.


FONTE: http://reporter.outrosolhos.com.br/felipe-neto-pai-eu-estou-meio-famoso/