Quando o Orkut ainda era usado até pela minha vizinha de 60 anos (eu ainda lembro dessa época), eu via vários amigos compartilhando vídeos de um cara chamado Felipe Neto. Todo mundo falava dele. Nas redes sociais, no curso de inglês, no colégio e até no meio da Educação Física. Era tanta gente falando "o cara é o máximo", "ele é um sucesso" ou "ai, o Felipe é lindo", que eu cheguei a considerar uma modinha, mesmo que diferente das outras com as quais já estava acostumada. Eu não tinha mais de 13 anos na época, e já estava cansada de ver minhas amigas falando de Restart, Cine e Fiuk, que eu achava que o Felipe Neto era mais um deles. E eu julguei errado. Totalmente errado. Até o dia em que uma mesma garota que falava "ai, o Felipe é lindo" chegou dizendo que o Felipe era escroto porque estava falando mal do Fiuk. Na mesma hora pensei: "Agora que eu vou conhecer ele". Assisti não só ao vídeo "Fiukar", como a vários outros que haviam sido postados anteriormente.
Depois daquele dia, só voltei a ver um vídeo do Felipe quando ví uma amiga, também blogueira literária, compartilhando comigo o "50 Tons de Cinza - Não Faz Sentido". Eu acho que eu nunca ri tanto na minha vida. Eu cheguei a chorar de rir. Eu conversava com o Felipe do vídeo. E o melhor: eu concordava com absolutamente tudo o que ele falava, pois ele estava praticamente repetindo a conversa que eu havia tido a pouco tempo com a mesma blogueira. Vocês tem noção disso? Eu, que nunca havia sequer elogiado um vídeo do Felipe (pois concordava com 98% das coisas que haviam neles e os 2% que restavam era a dúvida do porquê de ele escolher falar mal de outras pessoas e das atitudes de outras pessoas em seus vídeos), me vi compartilhando o vídeo no Facebook, no Twitter e falando sobre ele no colégio, com meus amigos que nem se quer sabiam que E. L. James era o nome de uma mulher. Eu precisei que ele fizesse um vídeo falando de algo que havia despertado a mesma raiva em mim dias antes, para finalmente falar: eu quero conhecer esse cara pessoalmente.
Depois daquele dia, só voltei a ver um vídeo do Felipe quando ví uma amiga, também blogueira literária, compartilhando comigo o "50 Tons de Cinza - Não Faz Sentido". Eu acho que eu nunca ri tanto na minha vida. Eu cheguei a chorar de rir. Eu conversava com o Felipe do vídeo. E o melhor: eu concordava com absolutamente tudo o que ele falava, pois ele estava praticamente repetindo a conversa que eu havia tido a pouco tempo com a mesma blogueira. Vocês tem noção disso? Eu, que nunca havia sequer elogiado um vídeo do Felipe (pois concordava com 98% das coisas que haviam neles e os 2% que restavam era a dúvida do porquê de ele escolher falar mal de outras pessoas e das atitudes de outras pessoas em seus vídeos), me vi compartilhando o vídeo no Facebook, no Twitter e falando sobre ele no colégio, com meus amigos que nem se quer sabiam que E. L. James era o nome de uma mulher. Eu precisei que ele fizesse um vídeo falando de algo que havia despertado a mesma raiva em mim dias antes, para finalmente falar: eu quero conhecer esse cara pessoalmente.
"O importante é que uma ideia jamais pode ser adiada. Quando ela vem, você precisa executá-la, esse é meu lema. Aliás, foi exatamente assim que comecei este livro." - Pág. 22
A verdade é que o Felipe não "escolheu falar mal dos outros". E hoje eu tenho certeza disso por três acontecimentos:
1) Ao ver mais vídeos dele depois de assistir ao vídeo sobre 50 Tons, percebi, finalmente(!) que ele falava mal sim, mas ele sabia do que ele estava falando. Ele não chegava e gravava qualquer porcaria que vinha na cabeça dele. Ele avaliava antes de julgar e colocar na internet. Vai de cada um concordar, ou não com a opinião dele.
2) Ao conhecer o Felipe Neto de verdade, e não o personagem dos vídeos, vi que fiz o que eu mais odiava em alguém: julgar sem conhecer.
3) Agora, ao ler o livro, vi tudo o que o Felipe passou por ter sido julgado por tantos outros que assim como eu, chegaram a acreditar mesmo que por um momento, que ele era o Felipe dos vídeos.
1) Ao ver mais vídeos dele depois de assistir ao vídeo sobre 50 Tons, percebi, finalmente(!) que ele falava mal sim, mas ele sabia do que ele estava falando. Ele não chegava e gravava qualquer porcaria que vinha na cabeça dele. Ele avaliava antes de julgar e colocar na internet. Vai de cada um concordar, ou não com a opinião dele.
2) Ao conhecer o Felipe Neto de verdade, e não o personagem dos vídeos, vi que fiz o que eu mais odiava em alguém: julgar sem conhecer.
3) Agora, ao ler o livro, vi tudo o que o Felipe passou por ter sido julgado por tantos outros que assim como eu, chegaram a acreditar mesmo que por um momento, que ele era o Felipe dos vídeos.
"Quando você vive de produzir conteúdo, seja esse conteúdo escrito, narrado ou interpretado, existe uma coisa fundamental: referência." - Pág. 27
Neste livro, começamos a leitura com um texto de Flávio Augusto da Silva, intitulado "Felipe, por que você não arruma um emprego decente?", e depois um Prefácio escrito por Rafinha Bastos. No livro, Felipe não fala sobre sua vida pessoal, mas sobre o surgimento e crescimento do Não Faz Sentido, e tudo o que envolveu o canal até então. Como sua vida mudou de uma hora para outra, como as pessoas o tratavam e o julgavam por aí e como ele se sentia. Foi muito bom saber mais do canal e consequentemente dele mesmo. Saber que ele é realmente aquele cara do Twitter que sempre tem algo de interessante para falar e o mesmo cara que foi tão atencioso comigo das duas vezes que o vi pessoalmente.
Também preciso ressaltar que senti como se estivesse conversando com ele durante toda a leitura. Não senti o tempo passar e só parava para rever os vídeos que ele citava em cada momento (sim, revi todos). Ele conseguiu me fazer rir diversas vezes, mesmo que esse não seja o objetivo do livro, e fazer minha mãe rir de mim, pois a cada frase engraçada eu soltava uma gargalhada tão espontânea, corria para onde minha mãe estivesse, contava para ela e ficávamos rindo juntas. Nossa gargalhada é alta e idêntica. Atenção, vizinhos, reclamem com o Felipe!
Por que eu fiz vocês lerem e saberem isso tudo? Para poder dizer, principalmente para o Felipe, que hoje afirmo sim que sou fã do Felipe Neto do canal do Youtube, sou fã do Felipe Neto autor do livro e sou fã, simplesmente, do Felipe Neto.
Leiam o livro. Conhecendo ou não o trabalho dele. Ele não é um autoajuda, mas com certeza vocês sentirão que aprenderam algo durante a leitura e saberão que existe muita coisa rolando por trás de uma câmera.
Também preciso ressaltar que senti como se estivesse conversando com ele durante toda a leitura. Não senti o tempo passar e só parava para rever os vídeos que ele citava em cada momento (sim, revi todos). Ele conseguiu me fazer rir diversas vezes, mesmo que esse não seja o objetivo do livro, e fazer minha mãe rir de mim, pois a cada frase engraçada eu soltava uma gargalhada tão espontânea, corria para onde minha mãe estivesse, contava para ela e ficávamos rindo juntas. Nossa gargalhada é alta e idêntica. Atenção, vizinhos, reclamem com o Felipe!
Por que eu fiz vocês lerem e saberem isso tudo? Para poder dizer, principalmente para o Felipe, que hoje afirmo sim que sou fã do Felipe Neto do canal do Youtube, sou fã do Felipe Neto autor do livro e sou fã, simplesmente, do Felipe Neto.
Leiam o livro. Conhecendo ou não o trabalho dele. Ele não é um autoajuda, mas com certeza vocês sentirão que aprenderam algo durante a leitura e saberão que existe muita coisa rolando por trás de uma câmera.
"Quem sabe ainda irei terminar participando de reality show e no final de tudo, quando não sobrarem alternativas, fazendo filme pornô? Vai saber... Só prometo que travesti, não." - Pág. 47
Resenha feita por: Imaginação literária
Eu tenho o livro dele, e também sou muito fã do trabalho dele desde o começo.
ResponderExcluirEu tenho o livro dele, e também sou muito fã do trabalho dele desde o começo.
ResponderExcluirSenti uma vontade loca de comprar o livro quando soube do lançamento (soube depois do lançamento, infelizmente não pude conhecê-lo, paciência), mas confesso que comprei com receio de ser só mais uma obra de alguém que tava aproveitando o "auge da fama" pra vender o livro. Mas precisava ler, afinal conheci alguns trabalhos do Felipe e desde o primeiro percebi que esse cara era muito inteligente e tinha visão das coisas, desta forma paguei pra ver, e quebrei a cara bonito! (ainda bem rs).
ResponderExcluirJá gostava desse garoto, agora conhecendo um pouquinho mais dele, o admiro, estou na metade do livro e já me fez repensar em muita coisa na minha vida, mesmo não sendo um livro de autoajuda, a sensação que tenho ao ler o livro é de que estou em algum lugar como um bar, ou sei lá, na varanda de minha casa, e batendo um papo com o Felipe, dando boas risadas e conversando da vida.
Bem, a maioria das vezes que estou lendo estou num transporte público, geralmente lotado, e sinceramente, não dá pra controlar as risadas dos seus comentários no decorrer da leitura, e quer saber nem quero controlar, muito bom Felipe Neto! Mais sucesso ainda pra sua vida ai garoto, quem sabe um dia não te conheço pra levar um lero e dar risada!
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